O piolho é um inseto pequeno que parasita o ser humano. Existem três espécies:
- o Pediculus humanus capitis, que ocasiona a pediculose da cabeça ou piolho da cabeça;
- o Pediculus humanus humanus que ocasiona a pediculose corporis ou piolho do corpo;
- o Pthirus púbis que ocasiona a pediculose púbica, conhecido como Chato.
A pediculose capitis é uma doença muito prevalente entre os pré-escolares e escolares. Esse inseto se aloja nos cabelos e se alimenta do sangue do indivíduo. Continue lendo a nossa revisão sobre Pediculose capitis.
A pediculose capitis é uma condição comum causada pela infestação do cabelo e couro cabeludo por Pediculus humanus capitis (o piolho da cabeça) [1]. A pediculose remonta à pré-história onde os mais antigos fósseis conhecidos de ovos de piolho (ou seja, lêndeas) têm aproximadamente 10.000 anos [2].
O prurido no couro cabeludo é o principal sintoma, enquanto a presença de lêndeas viáveis confirma o diagnóstico da infestação [3]. A infecção bacteriana secundária pode ocorrer com impetiginização e linfadenopatia cervical e occipital, muitas vezes confundindo o médico que diagnostica como uma infecção bacteriana primária [3].
A pediculose capitis é um importante problema de saúde pública, sendo amplamente difundida em todo o mundo e mais comum em países em desenvolvimento entre estudantes em idade escolar [4]. Estudos epidemiológicos encontraram taxas de prevalência locais variando de zero a mais de 80% [4]. A doença é restrita ao couro cabeludo e pode resultar em prurido que é um sintoma comum e angustiante, mas também pode ocasionar depressão, insônia, alergias e queda de cabelo [4]. Embora os agentes pediculicidas efetivamente matem os piolhos, a taxa de reinfestação é alta [4].
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